No último domingo (1°), o Corinthians não conseguiu nada além de um empate em casa contra o Vitória. Matheuzinho, titular na partida, lamentou a situação política atual e evitou colocar sentimento de torcedor em sua declaração.
“A partir do momento que eu visto essa camisa como jogador, eu tenho que deixar esse lado torcedor de lado, porque talvez não me faça bem se eu ficar acompanhando 100% o que está acontecendo do lado político. Às vezes pode pesar o lado torcedor do que o jogador, então se eu não entregar como jogador, o lado torcedor vai estar ruim de qualquer jeito”, iniciou.
“Eu acho que é ruim. Pela imagem do clube, por tudo que está acontecendo. Mas eu não tenho como te falar quem está certo, quem está errado. Só tenho que acreditar que isso possa se resolver o mais rápido possível para que nos ajude”, concluiu.
O cenário só piorou após o impeachment de Augusto Melo. O então presidente, eleito para o mandato 2024-2026, foi afastado por decisão da maioria dos conselheiros por conta do caso VaideBet, que apresenta indícios de crime, para a Polícia Civil de São Paulo. Com o afastamento, Osmar Stabile assumiu como interino.
Porém, Romeu Tuma Júnior, então presidente do Conselho Deliberativo responsável por conduzir todas as reuniões que resultaram no impeachment, também foi previamente suspenso pela Comissão Ética.
Maria Angela Ocampos foi quem assumiu interinamente, no dia 31 de maio, e anulou todas a decisões tomadas por Tuma desde 10 de abril.
Felipe Ezabella, um dos integrantes do Cori, afirma que a tentativa de Augusto Melo e seus aliados de retornar, apresenta certas irregularidades.
Além do lateral-direito, o meia Rodrigo Garro também comentou sobre toda essa questão, admitindo que o problema interno afeta sim o time dentro dos gramados.
O Corinthians só retorna a campo no dia 12 de junho, quinta-feira, devido a pausa para a Data Fifa. O Timão enfrenta o Grêmio em Porto Alegre, a partir das 20h.
Júlia Benini – Alambrado Alvinegro