O Corinthians fechou sua sequência de jogos fora de casa antes da pausa para o Mundial de Clubes com um empate diante do Grêmio, na noite da última quinta-feira (12). O resultado manteve um padrão que vem incomodando a torcida: o desempenho do time longe da Neo Química Arena tem deixado a desejar.
Nos primeiros seis meses de 2025, o Timão disputou 40 partidas, sendo 19 como visitante. Fora de casa, o aproveitamento foi de apenas 43,85%. Foram seis vitórias, sete empates e seis derrotas.
A produtividade ofensiva também caiu bastante quando o time saiu de Itaquera. Foram apenas 16 gols marcados, média de 0,84 por jogo, e 23 gols sofridos, média de 1,2 por partida. Um contraste enorme com os números na Neo Química: 35 gols a favor e apenas 17 contra.
Apesar disso, o início do ano fora de casa foi promissor. No Campeonato Paulista, o time venceu Ponte Preta, Novorizontino e Red Bull Bragantino, sofrendo só uma derrota como visitante, um 3 a 1 para o São Paulo no Morumbis. A campanha ainda terminou com o título estadual, conquistado após vencer o Palmeiras no Allianz Parque e segurar o empate no jogo de volta.
Já no cenário continental, o desempenho foi decepcionante. O Corinthians começou sua trajetória na pré-Libertadores, mas não conseguiu avançar. Empatou com o Universidad Central, da Venezuela, e depois foi goleado por 3 a 0 pelo Barcelona de Guayaquil no Equador. Fim de linha precoce.
Na sequência, caiu para a Copa Sul-Americana. Por lá, teve altos e baixos: empatou com o América de Cali na Colômbia, venceu o Racing no Uruguai, mas foi derrotado pelo Huracán na Argentina, derrota que decretou a eliminação na fase de grupos.
Agora, o clube espera aproveitar a pausa para reorganizar a casa e melhorar sua campanha como visitante no segundo semestre. A missão é clara: ser mais consistente fora de casa para seguir competitivo nas competições que ainda restam.
Júlia Benini – Alambrado Alvinegro