Nesta sexta-feira (4), os corinthianos celebram um dos dias mais marcantes da história do clube. Há exatos 13 anos, o Corinthians vencia o Boca Juniors por 2 a 0, no Pacaembu, e levantava pela primeira vez a tão sonhada taça da Copa Libertadores.
O título, conquistado em 4 de julho de 2012, encerrou décadas de espera da Fiel. Um troféu que faltava na galeria do clube e que veio com uma campanha impecável, e invicta, sob o comando de Tite.
Depois de um começo traumático em 2011, quando o time foi eliminado pelo Tolima ainda na fase preliminar, o Corinthians deu a volta por cima. Campeão brasileiro naquele mesmo ano, entrou em 2012 com foco total na Libertadores, e fez história.
Na fase de grupos, foram quatro vitórias, dois empates e a liderança da chave com 14 pontos.
Nas oitavas, uma virada de chave decisiva: Cássio assumiu o gol. Após a eliminação no Paulistão para a Ponte Preta, Tite decidiu dar chance ao recém-chegado goleiro. Ele brilhou logo na estreia, contra o Emelec, segurando o 0 a 0 no Equador. Na volta, vitória tranquila por 3 a 0 no Pacaembu.
Nas quartas, veio o confronto mais tenso da campanha: Vasco da Gama. Depois de um 0 a 0 no Rio, o jogo da volta foi eletrizante. Diego Souza quase calou o estádio, mas Cássio fez uma defesa histórica. E, no fim, Paulinho marcou o gol da classificação.
A semifinal foi um duelo paulista contra o Santos, de Neymar. O Corinthians venceu na ida, na Vila, com gol de Emerson Sheik, e segurou o empate por 1 a 1 em casa, com um gol de Danilo. Garantia na final, invicto.
A decisão foi contra o gigante Boca Juniors. Em La Bombonera, o empate por 1 a 1 teve o brilho de Romarinho, que entrou no segundo tempo e marcou com categoria.
Na volta, dia 4 de julho, o Pacaembu virou palco de um sonho realizado. Com dois gols de Emerson Sheik, o Corinthians venceu por 2 a 0 e conquistou, de forma invicta, o título mais esperado pela Fiel.
Um título que coroou uma campanha segura, um time maduro e um elenco que entrou de vez para a história do clube. O apito final daquela noite ainda ecoa na memória dos torcedores como o som da glória.
Júlia Benini – Alambrado Alvinegro