Logo após a aprovação do seu impeachment neste sábado (9), em Assembleia Geral no Parque São Jorge, Augusto Melo divulgou nota oficial contestando o resultado e prometendo tomar medidas cabíveis.
O ex-presidente afirmou que o processo não foi conduzido de forma isenta e acusou a presença de membros de torcidas organizadas no ginásio Wlamir Marques, alegando que estes teriam coagido votantes. Melo também disse que a diretoria interina se negou a fornecer o registro de entrada dos sócios para conferência com o número de votos e que a apuração das urnas foi controlada por seus adversários.
“O presidente Augusto Melo vai contestar as irregularidades da votação deste sábado tomando as medidas cabíveis pelas vias adequadas (…). A apuração das urnas foi controlada pelos adversários do presidente”, diz trecho da nota.
Na votação, 1.413 associados foram favoráveis ao impeachment e 620 contrários. Com a decisão, Augusto Melo se torna inelegível por dez anos e ainda pode responder a um processo disciplinar que pode resultar em sua expulsão do clube.
Afastado desde 26 de maio, em razão do caso VaideBet, Melo vinha sendo substituído interinamente por Osmar Stabile, que deve se candidatar na eleição indireta convocada pelo presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior. O pleito será exclusivo para conselheiros e ex-conselheiros com pelo menos dois mandatos, e definirá quem comandará o Corinthians até o fim de 2026.