Foto: Agência Corinthians

Valores devidos aos ex-jogadores

O Corinthians enviou à Justiça de São Paulo uma lista detalhada de suas dívidas com jogadores, empresários, fornecedores e parceiros comerciais como parte do pedido para aderir ao Regime Centralizado de Execuções (RCE). Essa medida é uma espécie de recuperação judicial voltada a clubes esportivos, que busca organizar os pagamentos de credores em ordem prioritária, evitando bloqueios judiciais e permitindo maior controle financeiro.

O Valor Total e os Principais Credores

As dívidas detalhadas somam R$ 379 milhões, sendo R$ 25,78 milhões especificamente relacionados a jogadores que marcaram a história do clube. Entre os débitos estão pendências com direitos de imagem e salários não registrados formalmente, acumulados principalmente antes da gestão de Augusto Melo, atual presidente do clube.

Valores Devidos a Jogadores:

  • Gil: R$ 12,4 milhões
  • Renato Augusto: R$ 8,7 milhões
  • Cássio: R$ 2 milhões
  • : R$ 1,42 milhão
  • Vagner Love: R$ 609,87 mil
  • Fábio Santos: R$ 445 mil
  • André Santos: R$ 208 mil

Além desses atletas, outros credores incluem empresas fornecedoras e parceiros comerciais, como a envolvida no caso VaideBet, à qual o Corinthians deve R$ 700 mil.

O Impacto e a Estratégia do RCE

Com a entrada no RCE, o Corinthians busca criar um plano para reorganizar os pagamentos e evitar novos bloqueios judiciais, garantindo maior previsibilidade no fluxo de caixa. Essa estratégia tem como objetivo estabilizar o clube financeiramente, dando-lhe condições de continuar investindo no time e mantendo suas operações.

Contexto Financeiro do Clube

Apesar das dificuldades financeiras, o clube permanece entre as maiores marcas do futebol brasileiro, avaliado em R$ 3,7 bilhões. Contudo, a necessidade de ações como a “vaquinha” da torcida para quitar a dívida da Neo Química Arena e o pedido de adesão ao RCE demonstram os desafios que o Corinthians enfrenta para equilibrar sua operação.

Próximos Passos

A adesão ao RCE, se aprovada, poderá ser uma solução temporária para evitar maiores danos financeiros. No entanto, a gestão precisará implementar mudanças estruturais para que o Corinthians volte a operar de maneira sustentável no longo prazo, atendendo às expectativas de sua enorme e apaixonada torcida.

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