Wlamir Marques, um dos maiores nomes do basquete brasileiro, faleceu nesta terça-feira (18), aos 87 anos, em São Paulo. Estava internado no Hospital Santa Margiore, a causa da morte ainda não foi divulgada.
O ex-jogador, dono da camisa cinco da seleção, foi um dos protagonistas da Seleção Brasileira bicampeã mundial em 1959 e 1963 e conquistou duas medalhas de bronze nas Olimpíadas de Roma 1960 e Tóquio 1964. Conhecido como “Diabo Loiro”, destacou-se por sua versatilidade e velocidade, atuando em todas as posições dentro de quadra.
Natural de São Vicente (SP), nascido em 16 de julho de 1937, iniciou no basquete aos 10 anos ao pular o muro do clube de sua cidade, o Tumiaru, e construiu uma carreira vitoriosa por clubes como XV de Piracicaba, onde conquistou seus primeiros títulos por clubes, e Corinthians, onde jogou por uma década e conquistou oito títulos paulistas, já sendo campeão mundial de basquete pela seleção brasileira quando contratado. Seu vínculo com o clube foi tão forte que, em 2016, o ginásio do Parque São Jorge foi rebatizado com seu nome, e em 2018, sua icônica camisa 5 foi aposentada.
Além de atleta, Wlamir atuou como técnico e comentarista esportivo. Ele também foi homenageado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com um troféu que leva seu nome. Em 2019, a Federação Internacional de Basquete (FIBA) reconheceu sua atuação histórica contra o Real Madrid, em 1965, como inspiração para a criação da Copa Intercontinental de Clubes.
Em sua última aparição pública, em fevereiro de 2024, Wlamir Marques foi homenageado com uma miniatura realista sua. A peça foi apresentada antes da partida entre Brasil e Paraguai, pelas Eliminatórias da AmeriCup 2025, no ginásio do Corinthians
Seu legado no esporte é inegável, e sua contribuição para o basquete brasileiro será sempre lembrada.