A bordo do Timão: Merecíamos eliminar o Palmeiras

Não foi a maior vitória da história do Corinthians sobre o Palmeiras, mas foi uma daquelas que dão paz. Na noite de quarta-feira (6), o Timão venceu o rival por 2 a 0, no Allianz Parque, e garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Gols de Matheus Bidu e Gustavo Henrique selaram o triunfo em um clássico que não apaga, mas ameniza cicatrizes como as derrotas na Libertadores e até a entrada criminosa de Edmundo em Paulo Sérgio, nos anos 1990.

Em 1999 jogamos melhor os seis jogos contra eles e nos pênaltis o Marcos resolveu.

No ano seguinte, a mesma coisa, com um lampejo do Alex.

Mais que uma vitória em clássico, o resultado quebrou um tabu histórico. Foi a primeira vez que o Corinthians eliminou o Palmeiras em um torneio nacional.

Mas também só perdemos a final de 1995, que não tinha jeito mesmo pela disparidade entre as equipes. A exceção fica como falei acima da Libertadores, que dói porque jogamos muito mais.

A postura alvinegra expôs um Palmeiras apático, nervoso e pressionado. Com um jogador a mais após a expulsão de Aníbal Moreno ainda no primeiro tempo, o Corinthians manteve o controle e soube ampliar sem correr riscos.

O contraste ficou evidente: de um lado, a equipe de Dorival, mesmo sem pilares como Memphis e Carrillo, manteve a compostura, defendeu bem e aproveitou as chances. Do outro, um Palmeiras desorganizado, vaiado por sua torcida e com Abel Ferreira criticado abertamente.

Enquanto o time da casa mergulha em crise, o Corinthians retoma o protagonismo, pelo menos contra o Palmeiras.

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