O caso envolvendo a Polícia Civil de São Paulo e a diretoria do Corinthians revela uma complexa rede de irregularidades financeiras. As acusações de lavagem de dinheiro, associação criminosa e furto qualificado surgem a partir de um contrato entre o clube e a casa de apostas “Vai de Bet”.
O inquérito, conduzido pelo delegado Tiago Correia, detectou um pagamento irregular de R$ 1,4 milhão ao intermediário Alex Cassundé, que, por sua vez, fez repasses a uma empresa considerada “laranja”. Essa empresa, a Neoway Soluções Integradas, foi identificada como parte de um esquema que envolvia transferências de grandes quantias, com indícios de que o dinheiro poderia ser vinculado a atividades criminosas.
O relatório final do delegado será enviado ao Ministério Público, que decidirá sobre os próximos passos, que podem incluir a apresentação de denúncia formal contra os indiciados. A situação é crítica e poderá levar a um processo criminal, dependendo das evidências e decisões do MP. A comunidade corintiana e o público em geral aguardam desdobramentos sobre este escândalo que envolve figuras importantes do clube.