A Justiça de São Paulo aceitou, na noite de terça-feira (22), a denúncia do Ministério Público contra o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, que se tornou réu no caso VaideBet. A decisão foi assinada pela juíza Marcia Mayumi Okoda Oshiro, da 2ª Vara de Crimes Tributários da capital, que acatou o pedido após o indiciamento por furto qualificado, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Além de Augusto Melo, outros cinco nomes também foram denunciados e agora respondem criminalmente: Marcelo Mariano (ex-diretor administrativo), Sérgio Moura (ex-superintendente de marketing), Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé (dono da empresa intermediária Rede Social Media Design LTDA), Victor Henrique Shimada e Ulisses de Souza Jorge (apontados como operadores financeiros). O ex-diretor jurídico Yun Ki Lee, embora tenha sido indiciado pela Polícia Civil, não foi incluído na denúncia do MP.
O Ministério Público pede que os réus sejam condenados a pagar R$ 40 milhões ao Corinthians a título de indenização. Segundo os promotores, o valor representa prejuízos causados ao clube com a rescisão do contrato com a Pixbet e os pagamentos feitos à empresa de intermediação. A defesa de Augusto Melo afirmou que ele é “vítima de um processo ilegal e repleto de nulidades” e que “nada deve e nada teme”. “Está em curso ainda uma investigação defensiva que comprovará a inocência do presidente legitimamente eleito do Corinthians”, afirmou a nota oficial.
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