Apesar da má fase dentro e fora de campo, o Corinthians recebeu o Fluminense em Itaquera com a casa cheia. Pouco mais de 42 mil torcedores se espremeram nas arquibancadas da NeoQuimica Arena para acompanhar o jogo do Timão contra o atual campeão da Libertadores da América.
E para a surpresa de todos o técnico António Oliveira lançou a campo um time com bastante alterações daquele que vinha jogando. A começar pelo goleiro e ídolo Cássio, que perdeu a posição para o Carlos Miguel.
O zagueiro Cacá substituiu o Raul Gustavo, que provavelmente nunca mais jogará com a camisa alvinegra após a lambança de agredir o bandeirinha na Argentina. No meio o jovem Breno Bidon tomou a posição do inoperante Fausto Vera. E na frente, inventaram uma lesão para tirar o Yuri Alberto e escalar um trio ofensivo com Wesley, Romero e Pedro Henrique.
A verdade é que tantas alterações tem muito a ver com a reunião que as principais organizadas do Corinthians tiveram com o treinador e o presidente Augusto Melo na última sexta-feira. Coincidência ou não acabaram as cadeiras cativas, sobretudo do argentino e do camisa 9, que mesmo sem desempenho nunca saiam do time.
A exceção foi o Fágner, que foi mantido e ainda ganhou a faixa de capitão. Mas durante o jogo ele não comprometeu. Pelo contrário, fez a marcação que deveria fazer e subiu pouco para o ataque.
Nem precisou. Porque o veterano time do Fluminense sucumbiu diante da disposição do time corintiano. Wesley arrebentou com o jogo marcando dois golaços, o segundo driblando toda a defesa e deixando o Felipe Melo sentado no chão.
Cacá completou a vitória no início do segundo tempo. O Timão mostrou autoridade e principalmente uma mudança de mentalidade significativa para a sequência da temporada. Apesar da aparente fragilidade do elenco o António achou os substitutos por ali mesmo e isso deu um certo alívio.
O corinthiano respirou nesse domingão. Mas ficou evidente que foi por causa do fim da cadeira cativa e quebra de panelas. Vamos ver como isso vai ficar daqui em diante.