O portal UOL Esporte soltou informações sobre a situação crítica financeira que o Corinthians atravessa. No primeiro balancete financeiro da gestão do presidente Augusto Melo no Corinthians consta uma dívida de curto prazo de R$ 423,7 milhões.
Em janeiro de 2023, no último ano de Duílio Monteiro Alves no comando do clube, essa mesma dívida era de R$ 443 milhões. O endividamento do Timão é de R$ 910,3 milhões excluindo o débito com a Caixa Econômica Federal pelo empréstimo para as obras da Neo Química Arena. Somando o débito da Arena, segundo o próprio Augusto, o buraco total estaria na ordem de R$ 2 bilhões. Seria uma das maiores dívidas de clubes de futebol do Brasil. Se não for a maior!
Durante o ‘Papo Fiel’ aqui no Alambrado Alvinegro questionei alguns conselheiros corintianos, entre eles o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Junior, que desconversou sobre o papel de cobrança do ‘orgão’ nessa dívida monstruosa.
Ficou constrangido, aliás, quando perguntado o porquê nada teria acontecido ao ex-presidente Andrés Sanchez quando teve as contas de sua gestão reprovadas.
Já Jorge Kalil, conselheiro vitalício, foi além e simplesmente disse que as ações por ali são votadas de maneira POLÍTICA em primeiro lugar. Ou seja, os interesses e a saúde da entidade são jogadas para segundo plano. Isso se de fato forem levadas em consideração. Fica evidente ao meu ver que tudo se revolve em um churrasco regado a muita resenha furada e chopp.
A pergunta que fica é: será que realmente dá para tirar o Corinthians do fundo do poço?
Eu particularmente só vejo uma luz mudando o estatuto do clube e tornando a gestão 100% profissional. O que significa dizer que precisaria sepultar por completa a gestão de clube social, algo criado no século passado que está totalmente ultrapassado. Fora que abre margem para corrupção e passa pano para muita incompetência.