Apesar das manifestações de torcedores e pressões internas, o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, afirmou que não cogita renunciar ao cargo. O dirigente, afastado desde 26 de maio por decisão do Conselho Deliberativo, é réu por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto, mas nega as acusações e garante que vai lutar até o fim para retomar o comando do clube.
A assembleia geral que pode decidir pelo impeachment está marcada para sexta-feira, 9 de agosto, no Parque São Jorge, em São Paulo (SP). O dirigente avalia que a renúncia seria interpretada como uma confissão de culpa e promete apresentar sua defesa aos sócios do clube. “Nunca cogitei a ideia de renunciar e nunca faria isso. Sou digno e tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum crime, na Justiça vamos provar isso”, declarou Augusto Melo.
Na última semana, torcidas organizadas protestaram pedindo sua saída, acompanhadas por parte da oposição política do clube. Ainda assim, Augusto afirma manter apoio de parte da base e justifica sua permanência como necessária para o futuro do clube. “O Corinthians é maior do que tudo isso e tenho certeza que os sócios vão me apoiar. Eu renunciando, eles que ficam no poder, nunca faria isso com o clube que eu amo”, concluiu. Caso o impeachment seja aprovado, o Conselho Deliberativo será convocado para eleger um novo presidente com mandato até o fim de 2026.
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