Garro pode ser julgado por homicídio culposo agravado por alcoolemia

O meia Rodrigo Garro, do Corinthians, será acusado de homicídio culposo agravado por alcoolemia após se envolver em um acidente que resultou na morte de Nicolás Chiaraviglio, motociclista de 30 anos. O acidente ocorreu por volta das 4h30 (de Brasília) deste sábado, na província argentina de La Pampa.

De acordo com o procurador-geral da região, Armando Aguero, Garro testou positivo no bafômetro, com um resultado de 0,5 gramas de álcool por litro de sangue. Em La Pampa, a legislação não permite qualquer nível de álcool para motoristas.

O jogador chegou a ser preso preventivamente, mas foi liberado e está em sua casa, aguardando a acusação formal do Ministério Público, que deve ocorrer ainda neste sábado.

Segundo Aguero, Garro deve comparecer a uma audiência com um juiz no domingo, mas não será preso novamente, devendo apenas seguir proibido de dirigir. O procurador destacou que o meia não demonstrou intenção de fugir e tem cooperado com as autoridades desde o ocorrido.

Caso seja considerado culpado ao final do julgamento, Garro pode receber uma pena de três a seis anos de prisão, conforme previsto no Código Penal argentino.

A investigação também revelou que a vítima, Nicolás Chiaraviglio, estava sem capacete, conduzia uma moto com faróis irregulares e portava drogas no momento do acidente. No entanto, exames toxicológicos não detectaram substâncias ilícitas em seu sangue.

O Corinthians se manifestou oficialmente, informando que seu executivo de futebol, Fabinho Soldado, e o diretor de negócios jurídicos, Vinicius Cascone, entraram em contato com os advogados e familiares de Garro. O clube afirmou que seguirá acompanhando o caso e que presta solidariedade à família da vítima.

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