Na base do sufoco, o Corinthians venceu o Racing-URU por 1 a 0 na noite desta quinta-feira (15), em Montevidéu, pela penúltima rodada da fase de grupos da Sul-Americana. O resultado, mesmo com atuação fraca, manteve o time vivo na briga pela classificação.
Agora, o Timão soma oito pontos e ocupa a segunda posição no Grupo C. Após o jogo, Dorival Júnior reconheceu as dificuldades e pediu paciência ao torcedor.
Segundo o treinador, o time teve dificuldades para furar a retranca do Racing, que jogou com duas linhas bem fechadas.
“Enfrentamos uma equipe que se comportou pela característica da partida, fizeram uma linha com cinco homens, uma linha com quatro, muito difícil de se entrar. Tivemos poucas infiltrações porque os espaços eram mínimos. As trocas de passes eram disputadas, travadas, pouca inspiração. Nós nos doamos na partida, mas percebia-se que precisávamos de um algo a mais para buscar o resultado”, disse Dorival.
De olho no clássico contra o Santos, no domingo (18), comandante optou por poupar titulares e mandou a campo uma formação alternativa. Isso custou caro no entrosamento, algo que ele mesmo reconheceu.
“A troca de passes aconteceu, em muitos momentos de forma morosa, faltava uma dinâmica maior, mas acho que encontramos isso no segundo tempo. Ainda não é o ideal, mas estamos no processo e procurando melhorar a cada jogo.”, completou.
Foi só na etapa final, com as entradas de Yuri Alberto, Coronado e Carrillo, que o time alvinegro melhorou. E foi justamente dos pés do peruano Carrillo que saiu a jogada do gol da vitória. Matheus Bidu foi quem finalizou.
“O objetivo era o resultado, não importava atuarmos bem. O resultado era o ideal. Como todos nós tínhamos conhecimento disso, é natural que, de repente, tenhamos acelerado em demasia em alguns momentos, não optando pela melhor decisão.”, explicou Dorival.
Com a vitória fora de casa, o Corinthians assumiu a vice-liderança do grupo, ultrapassando o América de Cali. Agora, precisa vencer o Huracán, na Argentina, na rodada final. Só assim garante vaga no mata-mata. Qualquer outro resultado faz o time depender de combinações.