A atual diretoria do Corinthians conseguiu gastar mais de R$ 130 milhões de reais para montar um elenco pobre em opções e milionário na folha salarial.
E esse cenário fica mais evidente à cada lesão ou ausência por cartão que o técnico António Oliveira precisa administrar. Esse tipo de situação pode machucar o Corinthians a longo prazo. Não podemos tentar disputar as três competições( Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana ) com a mesma intensidade.
Precisamos dar um passo atrás, entender nossa limitação, jogar com vontade e rodar todo o ‘pobre rico’ elenco que temos
Escolher as nossas prioridades, exige coragem. O campeonato brasileiro é importante, a Fiel não merece mais um ano de sofrimento. Jogar o torneio com a modesta meta de simplesmente não passar vergonha é humilhante, mas é o que se desenha.
A Copa Sul-Americana, segunda divisão da Libertadores, pode dar alguma exposição ao time no continente, render vaga pra isso ou pra aquilo e engordar o escanzelado cofre corintiano. Mas a que custo iremos expor nossos titulares?
Fagner e Matheuzinho, por exemplo, já se machucaram em jogos da Sula. Quando falo em priorizar uma competição, é isso.
- Ah mas o que tem demais colocar pra jogar?
É aí que está o problema, um jogador com potencial para ser titular tem que jogar quando a prioridade chamar. E ela pra mim tem um nome – SÉRIE A DO BRASILEIRÃO. Quem tudo quer, nada tem. Um provérbio mais antigo que andar pra frente, mas que parece um grande mistério algumas vezes.
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