Conselho adia votação para segunda-feira

O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, decidiu adiar para a próxima segunda-feira a votação sobre o impeachment do presidente do clube, Augusto Melo. A decisão foi tomada após uma reunião com a Polícia Militar, que alertou sobre a dificuldade de garantir a segurança no Parque São Jorge durante o evento originalmente marcado para esta quinta-feira.

O local, que estaria aberto para sócios e sediando um jogo de basquete no mesmo dia, foi apontado como um desafio logístico para proteger os presentes. A nova data coincide com um dia em que a sede social do Corinthians estará fechada, facilitando a organização do encontro.

Impeachment e controvérsias
O adiamento ocorreu também após solicitações de conselheiros e membros da Comissão de Ética, que argumentaram ser necessário aguardar a conclusão do inquérito relacionado ao contrato de patrocínio com a VaideBet. Esse caso é o tema principal do relatório da Comissão de Ética, que investiga a conduta de Augusto Melo e outros membros da administração.

Além de Melo, estão sendo investigados Armando Mendonça (segundo vice-presidente), Fernando Perino (ex-departamento jurídico), Marcelo Mariano (diretor administrativo), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Rubens Gomes (ex-diretor de futebol) e Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico).

Pressão externa e impacto no futebol
A decisão de adiar também foi influenciada pela torcida organizada Gaviões da Fiel, que se reuniu com Tuma na última terça-feira. Os líderes da organizada manifestaram preocupação de que uma votação neste momento crítico da temporada poderia afetar o desempenho da equipe, que está na reta final do Campeonato Brasileiro.

Enquanto isso, o presidente Augusto Melo enfrenta intensas críticas e pressões para esclarecer sua gestão, com o caso VaideBet sendo um dos principais pontos de tensão.

Próximos passos
A nova reunião está prevista para acontecer na próxima segunda-feira, com expectativa de um ambiente mais controlado e fechado. Conselheiros e sócios aguardam um desfecho para o processo que tem gerado intensos debates internos e nas arquibancadas.


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