“Não passa pela minha cabeça renunciar”

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, declarou que não pretende renunciar ao cargo, mesmo após ter sido indiciado no inquérito do Caso VaideBet.

Em entrevista coletiva concedida na sexta-feira (24), na Neo Química Arena, ao lado do advogado Ricardo Cury, Melo voltou a afirmar que é inocente e que confia na apuração judicial. A manifestação ocorreu às vésperas da retomada da votação de seu processo de impeachment, marcada para esta segunda-feira (26), no Conselho Deliberativo do clube.

“Não passa pela minha cabeça renunciar, em hipótese nenhuma. Até porque não devo nada. Esse foi um grande contrato, se teve algum problema, a Justiça vai resolver. Não tenho envolvimento nenhum. Confio na Justiça, quero mais do que ninguém essa investigação. Estou muito tranquilo, não penso em renunciar”, afirmou Augusto Melo durante a coletiva. O presidente também criticou gestões anteriores ao afirmar que “o Corinthians está sendo manchado há várias gestões”, e isentou sua administração de responsabilidade direta nas negociações com a empresa intermediária do contrato com a VaideBet.

Nos bastidores, aliados de Augusto Melo ainda tentaram barrar judicialmente a votação do impeachment. O próprio presidente viajou a Brasília em duas ocasiões nos últimos dias para tentar uma liminar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas não obteve êxito. No Tribunal de Justiça de São Paulo, o conselheiro Roberto Willian Miguel, conhecido como ‘Libanês’, teve indeferido seu pedido para suspensão da reunião. Já Marcos Ragazzi e José Trucilio Júnior, também aliados, contrataram o advogado José Eduardo Cardozo e ajuizaram ação com o mesmo objetivo na 5ª Vara Cível do Tatuapé, tentando interromper o processo de destituição em caráter liminar.

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