Paralisações e “cera” marcam eliminação do Corinthians e geram revolta contra arbitragem

Na noite desta quarta-feira (12), o Corinthians recebeu o Barcelona de Guayaquil e venceu por 2 a 0. Apesar desse resultado positivo, não foi o suficiente e a equipe acabou sendo eliminada na fase preliminar da Libertadores devido ao placar agregado de 3 a 2 a favor dos equatorianos.

A partida foi marcada por diversas polêmicas em relação à cera por parte do time do Equador e o tempo dado de acréscimo pelo árbitro.

Relatórios pós jogo apontam que, dos 99 minutos totais que durou o confronto, apenas 50 tiveram a bola rolando, resultando em 49 minutos de paralizações, 44 por cera. Além disso, houveram 117 interrupções, com 15 minutos e 55 segundos de tempo perdido em lances do Corinthians e 31 minutos e 47 segundos em lances do Barcelona.

O goleiro do time equatoriano foi advertido com cartão amarelo apenas por reclamação e nenhum jogador, incluindo ele, foi amarelado por atrapalhar o andamento do jogo.

Em relação ao tempo adicional dado, foram atribuídos 3 minutos no primeiro tempo e apenas 6 no segundo, o qual causou revolta não só nos jogadores, mas na comissão técnica, torcedores e qualquer um que assistiu à partida, por considerarem que a parte final do jogo teve muitas paralizações, não permitindo que a bola rolasse e quebrando o ritmo de jogo.

O retardamento do jogo, as ceras, geram á muito tempo debates sobre a eficácia das regras atuais e a atuação da arbitragem em partidas decisivas.

A eliminação precoce do time alvinegro na Libertadores levanta questionamentos sobre a necessidade de medidas mais rigorosas para assegurar a fluidez e a justiça nas competições, principalmente as sul-americanas.

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