Romero cobra punição por gritos homofóbicos

No último sábado (12), o Corinthians foi derrotado por 2 a 0 pelo Palmeiras, na Arena Barueri, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Além do revés em campo, o clássico também foi marcado por um episódio lamentável fora das quatro linhas: durante o aquecimento, o atacante Ángel Romero foi alvo de gritos homofóbicos vindos da torcida adversária.

O paraguaio foi chamado de “v****” por parte dos torcedores alviverdes e, após a partida, desabafou sobre o episódio, cobrando posicionamento das autoridades e da presidente do rival, Leila Pereira:

“Essa pergunta deveria ser para a presidente do Palmeiras, se ela está preocupada com isso. Está à vista tudo que aconteceu hoje. Não vai acontecer nada, porque a gente sabe da torcida de quem vem, mas se fosse na Arena a gente sabe o que iria acontecer. É sempre a mesma coisa”, afirmou Romero.

“Só falei aquela vez naquela entrevista para a rádio do Paraguai que sou contra o racismo, a xenofobia, preconceitos. Eu convivo com isso todo dia.”

Romero também relembrou punições passadas sofridas pelo Corinthians em situações similares e cobrou tratamento igualitário:

“Quero ver se terá punição. Aconteceu a mesma coisa no jogo contra o Cerro Porteño, a mesma torcida, ato de racismo. Vamos ver se a Conmebol faz alguma coisa. Vamos ver se eles realmente punem o que está errado, ou se alguns têm preferência.”

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira (16), às 19h30, na Neo Química Arena, diante do Fluminense. A expectativa é de estádio cheio para empurrar o time em busca de recuperação e uma arrancada na tabela.

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