O Corinthians anunciou nesta sexta-feira que ingressou com uma ação judicial no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para centralizar as execuções judiciais e organizar o pagamento de seus credores. A medida, conhecida como Regime Centralizado de Execuções, tem como objetivo evitar bloqueios sucessivos nas contas do clube, garantindo que todos os credores recebam de forma estruturada e ordenada.
Decisão do Tribunal
O pedido foi acolhido pelo Presidente do Tribunal de Justiça, que encaminhou o processo para uma vara especializada na 1ª instância. A ação é vista como um passo estratégico no processo de reorganização financeira do Corinthians, que busca estabilizar sua situação fiscal e gerenciar melhor suas dívidas.
Apoio Jurídico e Participação Interna
O clube conta com a assessoria dos escritórios Mubarak Advogados e Mandel Advocacia, além do suporte jurídico interno das diretorias de Negócios Jurídicos e Financeira. Curiosamente, a iniciativa também envolve a colaboração de Augusto Melo, presidente do clube, e Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, mesmo em meio às tensões causadas pelo processo de impeachment contra Melo.
Nota Oficial
Em nota oficial, o Corinthians reafirmou seu compromisso com o pagamento de todos os credores e destacou estar implementando medidas de reorganização jurídico-financeira. O clube enfatizou também o foco em reestruturar seu orçamento e fortalecer o controle de gastos como parte de um esforço mais amplo de administração responsável.
Impactos da Medida
A centralização das execuções pode proporcionar maior previsibilidade financeira ao Corinthians, ajudando a evitar interrupções nas operações do clube enquanto equilibra suas obrigações financeiras. A iniciativa pode ser um modelo de gestão para outros clubes que enfrentam dificuldades semelhantes no cenário esportivo brasileiro.