A Gaviões da Fiel se manifestou nesta semana sobre a possibilidade de renúncia do presidente do Corinthians, Augusto Melo, caso ele seja indiciado no caso envolvendo o patrocínio da VaideBet.
Em carta assinada por Alê, um dos dirigentes da torcida organizada, defenderam que qualquer decisão sobre o futuro do presidente precisa ser debatida de forma ampla e transparente.
No comunicado, a Gaviões apontou que o estatuto do clube apresenta brechas que podem fragilizar o processo de afastamento e expressou preocupação sobre quem assumiria a presidência em caso de saída do atual.
Além disso, a carta levanta um ponto importante: e se o presidente for inocentado depois? A torcida questiona a legitimidade de uma possível destituição nesse cenário.
Apesar da cautela com julgamentos antecipados, Alê foi direto ao afirmar que, se houver uma condenação judicial no caso VaideBet, a posição da Gaviões é clara: Augusto Melo deve deixar o cargo imediatamente.
Na última terça-feira (22), integrantes da principal torcida – que não fazem parte da diretoria do grupo – estiveram no Parque São Jorge para cobrar explicações do presidente corinthiano. Entre eles estavam dois ex-presidentes da Gaviões: Douglas Deungaro, o Metaleiro, e Amilton Alves de Brito, conhecido como Padrinho.
O principal assunto do encontro foi o caso VaideBet, que investiga possíveis irregularidades no contrato de patrocínio do clube, incluindo suspeitas de lavagem de dinheiro. Durante a declaração, Alê reforçou que a diretoria da Gaviões precisa agir com responsabilidade, sem tomar lados políticos ou se deixar influenciar por pressões externas.
Alê também mandou um recado direto para o presidente do Corinthians: “Augusto Melo não deve satisfação a pequenos grupos de torcedores, mas sim aos mais de 35 milhões de corinthianos que acreditaram nas promessas de campanha.”