Veja abaixo, na íntegra, a nota divulgada por Miguel Marques e Silva:
“Em atenção às recentes manifestações a respeito de minha declaração na entrevista concedida ao programa “Esporte em Debate”, da Rádio Bandeirantes, venho a público esclarecer o contexto no qual a frase mencionada foi proferida.
Em primeiro lugar, é importante dizer que a fala em questão ocorreu dentro do contexto de uma conversa sobre o processo de impeachment do presidente Augusto Melo, assunto que vem gerando intenso debate dentro do clube. Ao ser questionado sobre a representatividade dos conselheiros perante os torcedores, respondi de forma clara e fundamentada no estatuto social do Sport Club Corinthians Paulista. Como presidente do Conselho de Orientação (CORI), um órgão que tem a missão de orientar, fiscalizar e representar os associados, a minha resposta se deu a partir dessa perspectiva jurídica e institucional.
Minha declaração foi, portanto, uma referência à responsabilidade que me cabe como representante dos associados, conforme previsto no estatuto, e não uma manifestação sobre o valor ou a importância da torcida. Fui questionado sobre minha função no CORI, e minha resposta foi fundamentada no papel legal que exerço, sem qualquer intenção de minimizar a relevância da torcida para o clube.
O Sport Club Corinthians Paulista é, indubitavelmente, uma instituição de caráter popular desde sua fundação, e mantém uma relação intrínseca com sua torcida. Reitero meu profundo respeito pela Fiel, cuja atuação foi sempre fundamental para as maiores conquistas e para a construção da gloriosa história do clube. A dedicação demonstrada pelos torcedores, como evidenciado na recente campanha de arrecadação destinada à quitação da dívida do estádio, comprova de maneira incontestável sua importância para o clube.
Esclareço, portanto, que minha fala foi interpretada de forma distorcida, sem levar em conta o contexto da entrevista e a função que exerço dentro da instituição. Continuarei a trabalhar com dedicação para que o Corinthians, um dos maiores clubes do mundo, seja sempre administrado de maneira transparente, respeitando seus associados e a sua história, que é também a história de sua imensa torcida.
A minha atuação à frente do CORI sempre será pautada pela legalidade e pela preservação das normas estatutárias, em prol da integridade do clube e do benefício de todos os corinthianos, sejam associados ou torcedores. Cabe ao CORI, enquanto órgão fiscalizador, orientar que a gestão do clube se cumpra conforme o estatuto, assegurando a transparência e o cumprimento das leis internas. A defesa do Corinthians, em todas as suas dimensões, será sempre a minha prioridade.
Por fim, reafirmo meu compromisso com o Corinthians e com os seus valores fundamentais, e reitero que continuarei a trabalhar para que o clube siga forte, transparente e respeitado por todos.
Atenciosamente,
Dr. Miguel Marques e Silva
Presidente do Conselho de Orientação do
Sport Club Corinthians Paulista”