O Corinthians realizou, nesta sexta-feira (13), o “Dia da Transparência” para esclarecer dúvidas sobre a gestão do presidente Augusto Melo.
Durante o evento, o diretor financeiro Pedro Silveira apresentou uma atualização da dívida total do clube, que agora chega a R$ 2,3 bilhões.
Em uma apresentação de slides, Silveira detalhou a divisão dessa dívida, que inclui R$ 924 milhões referentes a obrigações onerosas (direitos de imagem, dívidas, etc.), R$ 676 milhões de parcelamento tributário e R$ 710 milhões relacionados à Neo Química Arena.
”A dívida, que era de R$ 2,189 bilhões, agora está em R$ 2,310 bilhões, dividida entre despesas onerosas, Arena e tributos. É importante destacar alguns aspectos que discutiremos ao comparar os resultados de 2023 e 2024”, explicou Silveira.
Ele também destacou que, no primeiro semestre de 2024, a dívida aumentou R$ 122 milhões, mas frisou que os juros das dívidas herdadas somaram R$ 139 milhões, o que significa que o aumento foi menor que os juros acumulados no período.
Detalhamento das dívidas
Segundo o diretor, a parte onerosa, que se aproxima de R$ 1 bilhão, inclui pagamentos a fornecedores, empréstimos, tributos vencidos, obrigações sociais e dívidas com atletas, como direitos de imagem que foram quitados ao longo do ano.
”Recentemente, foram adicionados passivos fiscais não provisionados, referentes a gestões anteriores, que somam R$ 220 milhões. Parte desse valor é dívida municipal e parte é federal”, esclareceu Silveira.
Janela de transferências
Durante a apresentação, Silveira também fez um balanço da janela de transferências de meio do ano. O Corinthians obteve uma economia de R$ 19 milhões, principalmente pela venda de Wesley por 20 milhões de dólares.
”Tivemos um superávit de R$ 39 milhões nesta janela. Foi um trabalho intenso, monitorando cada negociação, tanto nas entradas quanto nas saídas de jogadores”, comentou.
Fred Luz, CEO do clube, também mencionou que a contratação de Memphis Depay faz parte desse balanço, com o apoio de R$ 57 milhões da Esportes da Sorte, patrocinadora principal, para cobrir parte dos R$ 70 milhões do pacote de contratação do jogador.